Danielle Nogueira e Ramona Ordoñez, com Bruno Dalvi e agências internacionais
BRUXELAS, RIO e VITÓRIA - O comissário de Energia da União Europeia (UE), Guenther Oettinger, propôs nesta quarta-feira uma suspensão temporária de novos projetos de exploração de petróleo e gás em águas profundas nos mares do Norte, Negro e Mediterrâneo. A recomendação segue a proibição determinada pelo governo dos Estados Unidos, em resposta ao vazamento iniciado em 20 de abril no poço do Golfo do México, operado pela BP. O desastre ambiental já é considerado o maior da indústria petrolífera mundial. Na contramão, o Brasil acelera seus projetos em águas profundas.
Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/mat/2010/07/14/o-brasil-na-contramao-producao-no-pre-sal-comeca-enquanto-eua-europa-limitam-projetos-917150377.asp
A imprensa chegou às raias da loucura. O Globo jogou no ralo o último fiapo de integridade que ainda possuía. Não é possível que um jornal acredite que os leitores vão engolir esta patacoada! Basta ver os comentários dos próprios assinantes. Dos 10 que eu li, 9 desancaram os jornalistas e o próprio jornal. O décimo usou o espaço para declarar apoio à Marina.
Para começo de conversa, o jornal mentiu. O Obama decretou moratória na exploração do petróleo no golfo, mas a proibição não durou 48 horas. Foi derrubada na justiça. A exploração continua firme e forte.
O acidente ecológico nos Estados Unidos foi provocado por uma empresa concessionária estrangeira, sem nenhum compromisso com o bem estar da população local, sem regulamentação adequada (afinal, a iniciativa privada é eficiente e não precisa de controle...). Este modelo lembra bem o que o governo FHC tentou implantar aqui com a famigerada Petrobrax.
É preciso ter muito cuidado. Neste período pré-eleitoral seria muito conveniente se acontecesse um acidente envolvendo a Petrobrás.
Desde os tempos do Getúlio Vargas o Globo quer destruir a Petrobrás. Com FHC quase conseguiu. O jornal se mantém firme na crença de que 'o que é bom para os americanos, é bom para o BraZil.' Não é lamentável, é repugnante.
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