segunda-feira, 31 de maio de 2010

Serra e as drogas ou a droga do Serra


"A cocaína vem de 80% a 90% da Bolívia, que é um governo amigo, não é? Você acha que a Bolívia iria exportar 90% da cocaína consumida no Brasil sem que o governo de lá fosse cúmplice? Impossível. O governo boliviano é cúmplice disso. Quem tem que enfrentar esta questão? O governo federal."
José Serra

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/742539-serra-compara-resposta-do-governo-da-bolivia-a-nota-de-r-3.shtml

A imprensa alardeia aos quatro cantos que Serra é o mais 'preparado'. Preparado para quê? Ser presidente da república é que não é. Um presidente usa diplomacia e não arrogância. Quem ele pensa que é? Hillary Clinton?

De onde vieram estes números? Qual é a fonte? Não estou dizendo que ele está errado, mas não encontrei nenhuma fundamentação para esta acusação tão contundente. A Folha de São Paulo cita 'fontes anônimas', mas sabemos como esse jornal mente.

A Colômbia é o maior produtor mundial de cocaína. Ganha da Bolívia de lavada. Não seria possível que 80% a 90% da cocaína consumida aqui venha da Colômbia?

Por falar em Colômbia... Há décadas a Colômbia está apinhada de bases americanas. As forças yanques realizam operações militares diuturnamente, jogam agente laranja nas plantações suspeitas sem qualquer preocupação com os habitantes, e o resultado é pífio. Por que Serra não apontou o dedo para a Colômbia? Será porque Uribe não é paraíba, não é índio, não é de casta 'inferior'? Ou será porque Uribe é neoliberal de carteirinha? Serra está sugerindo que a Bolívia faça a mesma coisa que a Colômbia? Fazer a mesma coisa e esperar um resultado diferente não é inteligente.

Se o ex-governador de São Paulo está tão preocupado com as drogas, ele deveria se pronunciar sobre as declarações do traficante COLOMBIANO Juan Carlos Abadia. O traficante disse que foi extorquido por policiais do DENARC de São Paulo, que policiais do DENARC de São Paulo seqüestraram um membro da sua quadrilha e o cativeiro foi a própria sede do DENARC, também foi extorquido por funcionários do DETRAN de São Paulo... E o que o Serra fez como governador para resolver o problema? Como tudo isso aconteceu sem que o governador Serra fosse cúmplice? O governador Serra jamais enfrentou esta situação. Ele jamais deu uma declaração sequer sobre o assunto.
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=vvnBO1bjv5Q
[O vídeo só pode ser visto no Youtube porque foi convenientemente removido do site da Globo.
Link: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1058871-7823-VIDEO+MOSTRA+DENUNCIAS+DE+ABADIA+CONTRA+O+DENARC,00.html]

Folhas de coca são um produto legítimo. São cultivadas há séculos pelos nativos. São usadas em chás, mascadas em estado natural e servem até para fabricação do refrigerante mais popular do mundo. Mais uma vez as elites tentam marginalizar as populações indígenas / pobres / paraíbas / (preencha aqui com qualquer um que seja diferente de você). Se os filhinhos de papai de São Paulo começarem a usar Santo Daime refinado como droga, vamos chamar os americanos para jogar agente laranja nos índios da amazônia?
Fonte: http://www.washingtontimes.com/news/2004/apr/19/20040419-093635-4754r/

Algumas pessoas se escandalizaram ao ver a foto do lulla com um colar de coca no pescoço, tirada na última visita oficial à Bolívia. O que eu acho engraçado e triste ao mesmo tempo é que as mesmas pessoas quase tiveram um chilique porque o lulla não pôs flores no túmulo do herói de Israel, Theodor Herzl, defensor da limpeza étnica e eliminação do povo palestino do território palestino. Dar flores a genocida, pooode; respeitar a cultura e tradição do povo boliviano, não poooode. Afinal de contas o povo boliviano é composto por indígenas / pobres / paraíbas / (preencha aqui com qualquer um que seja diferente de você). Já povo o israelense é claramente superior. Ô mente colonizada!

Agora vou dar minha opinião de leigo. Há muito tempo vêm tentando acabar com o tráfico de drogas atacando os produtores e comerciantes. Não funcionou. O motivo é simples. Enquanto houver comprador, vai haver vendedor. Vou repetir: ENQUANTO HOUVER COMPRADOR, VAI HAVER VENDEDOR! Os americanos podem queimar a Colômbia até não restar nada além de um deserto de sal inabitável. Em seguida a Bolívia vai ocupar o lugar da Colômbia. Se destruírem a Bolívia também, o Equador vai ocupar o lugar. Se o Equador for riscado do mapa, será a vez da Venezuela, Suriname, Brasil ou qualquer outro país.

O que precisa ser feito é combater o consumo. Mas isso as elites não querem. Traficante é criminoso, mas o filhinho de papai que dá dinheiro ao traficante 'é doentinho, coitadinho'. É exatamente por proteger demais a própria prole que as elites acabam perpetuando o tráfico de drogas que tanto mal faz aos seus 'herdeiros'.

Certa estava minha santa mãezinha, que dizia: 'Melhor filho morto do que filho drogado. Filho morto a mãe chora uma vez por ano no cemitério. Filho drogado a mãe chora todo dia.' Ela nunca culpou os traficantes. 'Vai lá [na boca de fumo] quem quer', dizia. Ela me ensinou que eu sou o único responsável pela minha vida e pela minha saúde.

Der Spiegel: Lula Superstar

Vou dizer agora uma coisa que eu nunca pensei ser possível: As elites brasileiras são mais preconceituosas e racistas do que os alemães. E agora vou dizer uma coisa divertida: FHC deve estar cortando os tornozelos, porque os pulsos ele já cortou faz tempo. Quá, quá, quá! 

Segue matéria da revista alemã Der Spiegel de 25 de maio p.p.

Com iniciativas sempre novas, o Presidente brasileiro conquista para seu país um peso cada vez maior no mundo. Seu golpe mais recente: convenceu os governantes do Irã de um acordo nuclear controverso – uma chance para evitar sanções e guerra?

Ele foi chamado de muitas coisas no passado: ele seria um comunista, um proletário grosseiro, um bêbado. Mas isso já faz parte do passado. Paralelamente à ascensão da nova potência econômica, o Brasil, sua reputação aumentou de forma surpreendentemente rápida; para muitos, o presidente brasileiro vale como o herói do Hemisfério Sul, como o contrapeso mais importante de Washington, Bruxelas e Pequim.  A revista norte-americana “Time” foi um pouco mais longe, ao denominar-lhe, há duas semanas, o “líder político mais influente do mundo” [N. do A.: O MAIS, e não apenas um entre 25.], à frente de Barack Obama. Na sua pátria, ele já é considerado o futuro titular do Prêmio Nobel da Paz.

Agora, esse Luiz Inácio da Silva, 64, cujo apelido é “Lula”, filho de analfabetos que cresceu em uma favela, lançou novamente um golpe de mestre político: durante uma maratona de negociações, fechou com o governo iraniano um acordo nuclear. Na segunda-feira passada, ele apareceu em Teerã triunfante, lado o lado com o Primeiro-Ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan e o Presidente Mahmud Ahmadinejad. Todos os três estavam convictos de que a questão das sanções da ONU contra o Irã, motivadas pelo possível programa iraniano de armas nucleares, teria passado, com isso, a ser história. O mundo ocidental, que tanto insistiu na radicalização das medidas internacionais de punição, parecia surpreso e sem ação.

O contra-ataque de Washington ocorreu já no dia seguinte, começando um novo capítulo do conflito iminente sobre o programa nuclear; Pequim, em particular, por muito tempo se opôs a uma atuação mais rígida. A Secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, proclamou: “Em cooperação com a Rússia e a China, chegamos a um consenso sobre um projeto forte”. A planejada resolução sobre sanções será encaminhada para todos os membros do Conselho de Segurança da ONU – também para o Brasil e a Turquia. Atualmente, por um mandato de dois anos, esses dois países têm um assento não-permanente como membros eleitos nesse Conselho de 15 países, dos quais nove membros devem aprovar a resolução antes de poder entrar em vigor.

De maneira explícita, Clinton agradeceu a Lula por seus “esforços honestos”. No entanto, podia-se notar que ela considerava a iniciativa como algo que somente atrapalhava: “Sanções rígidas serão a mensagem inequívoca transmitida para o Irã sobre o que esperamos deles”. Porém, será que a abordagem menos confrontadora de Lula do conflito acerca do programa nuclear não é mais promissora? Será que Lula Superstar, com a retaguarda coberta por um país da OTAN, a Turquia, se deixaria refrear tão facilmente?

Quem conhece sua história, não apostaria nisso: esse homem sempre superou todos os obstáculos, contradizendo todas as probabilidades. Cedo, o pai abandonou a família, a mãe mudou com os oito
filhos do Nordeste brasileiro para o Sul industrializado para ter, pelo menos, uma chance de sobreviver. Só aos dez anos, o pequenino aprendeu a escrever e ler. Como engraxate e vendedor de frutas, ajudou a sustentar a família. Trabalhava em uma fábrica de tintas. Lutava para obter uma vaga de aprendiz como metalúrgico. Tinha 25 anos quando faleceram sua mulher e o filho que ainda não havia nascido, porque a família não tinha os meios suficientes para pagar o tratamento médico.

Ainda jovem, Lula virou militante político. Nos tempos da ditadura militar, organizou como sindicalista greves ilegais e, nos anos oitenta, várias vezes foi preso. Insatisfeito com a esquerda tradicional, ele fundou um partido próprio, o Partido dos Trabalhadores, que ele transformou, passo a passo, de um partido comunista em um partido social-democrata. Nas eleições presidenciais, sofreu três vezes uma derrota. No entanto, em 2002, conseguiu a vitória, com uma larga vantagem. Foram os pobres e miseráveis nesse país de contrastes econômicos extremos que depositaram sua esperança no líder proletário carismático. Os milionários já haviam abastecido seus jatos, temendo sua expropriação.

Porém, quem esperava ou acreditava em uma revolução ficou surpreendido. Lula, após tomar posse, levou os membros do governo para uma favela, e atenuou, por intermédio de seu programa abrangente “Fome Zero”, a miséria dos desprivilegiados. E não assustou os mercados. Preços elevados de matérias-primas e uma política econômica moderada, baseada em investimentos do exterior, bem como em recursos nacionais de formação e aprendizagem, permitiram a Lula renovar, em 2006, seu mandato.

Em dezembro, terminará o mandato de Lula, que não pode ser reeleito novamente. Do ponto de vista da política interna, ele fez muito bem seu dever de casa, construindo também a figura de sua possível sucessora no cargo. No entanto, o Presidente autoconfiante deixa seu legado mais nitidamente no ambiente da política externa: ele considera imprescindível conseguir para o Brasil, com seus 196 milhões de habitantes, um papel de grande potência mundial, conduzindo o país para um assento no Conselho de Segurança da ONU.

Lula reconheceu que, na busca deste objetivo, deve manter boas relações com Washington, Londres e Moscou. Porém, reconheceu também que contatos estreitos com países como a China, a Índia, países do Oriente Médio e da África talvez sejam ainda mais importantes. Ele se vê como homem do “sul”, como líder dos pobres e excluídos. E ele, naturalmente, também observa o deslocamento do equilíbrio: no ano passado, a República Popular da China, pela primeira vez, superou os EUA como parceiro comercial mais importante do Brasil.

Lula é o único governante de um país que se apresentou não apenas no exclusivo Fórum Econômico Mundial em Davos, mas também no Fórum Social Mundial, com posição crítica à globalização, em Porto Alegre. Sem parar, ele viaja pelo mundo, visitou 25 países somente na África, muitos na Ásia, na América Latina quase todos, sempre com uma comitiva empresarial ao lado. Está sempre proclamando sua crença em um mundo multipolar. E, sendo um orador muito carismático e um líder proletário “autêntico”, no mundo inteiro é saudado pelas massas como se fosse um pop-star. “I love this guy”, entusiasmou-se também, em 2009, o Presidente Barack Obama, por ocasião do encontro do G20 em Londres.

Hoje, Obama não está mais tão seguro, de jeito nenhum, de que Lula seja o “cara”. Cada vez mais autoconfiante, o brasileiro se distancia da Washington, e procura às vezes até a confrontação. Por exemplo, no caso de Honduras.

Historicamente, os EUA consideram a América Central o seu “quintal”. Por isso, ficaram muito surpresos quando Lula, no ano passado, ofereceu abrigo ao Presidente derrubado, Zelaya, na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa e exigiu o direito de participar da solução do conflito. Brasília negou-se a reconhecer o novo Chefe de Estado e desta maneira se posicionou claramente contra Obama.

Em seguida, tudo aconteceu muito rápido. Lula viajou a Cuba, encontrou-se com Raúl e Fidel Castro e exigiu o fim imediato do embargo econômico americano. Lula comparou adversários do regime, que sofrem nas prisões de Havana, com criminosos comuns, o que deixou os anfitriões muito contentes. Lula também fez questão de aparecer em público com Hugo Chávez, que vive maldizendo Washington e censura cada vez mais a imprensa do país; na edição 20/2008 do Spiegel, Lula chamou o autocrata de “Melhor Presidente venezuelano dos últimos 100 anos”.

Quando há alguns meses recebeu Ahmadinejad em Brasília, elogiou a sua vitória eleitoral supostamente regular e comparou a oposição persa com torcedores de futebol frustrados. O Brasil também não permitiria intervenções alheias no seu programa nuclear “naturalmente pacífico”, disse. Apesar da solidariedade demonstrada, muitos estavam céticos quando Lula partiu para Teerã para negociar um acordo nuclear com o Irã – os iranianos, nos últimos meses, demonstravam pouca disposição para um acordo. Durante uma coletiva em Moscou, Medvedev avaliou as chances de um acordo mediado pelo Brasil de no máximo 30%, enquanto Lula disse “eu vejo uma chance de 99%”. Apareceu, nessa ocasião, novamente o ego explícito do homem que veio de baixo. “Ele se considera um curador que pode operar milagres em causas na quais outros fracassaram”, diz Michael Shifter, especialista dos EUA em assuntos latino-americanos.

Se depois de 17 horas de negociações em Teerã, realmente foi conquistado um êxito ou se o acordo é apenas “uma futilidade” (Frankfurter Allgemeine Zeitung) com a qual os iranianos espertalhões pretendem enganar o mundo mais uma vez, não ficou claro, somente há indícios. Em Viena, a AIEA comunicou cautelosamente que qualquer passo em direção a um acordo nuclear seria um progresso. Por determinação da ONU, os inspetores da AIEA são competentes para controlar instalações nucleares no mundo todo. Nos últimos tempos, encontraram cada vez mais indícios de um programa ilegal de armas nucleares do Irã e exigiram urgentemente que Teerã seja mais aberta à cooperação. Agora a conclusão dos especialistas de Viena, que nunca abandonaram as consultas com Teerã e que nunca insinuaram algo que não pudessem comprovar, será de grande peso. Que os iranianos pretendem comunicar o conteúdo do acordo à AIEA só “dentro de uma semana” é outro motivo para desconfiança.

Governos ocidentais se manifestaram de maneira muito crítica no sentido de que a resolução da ONU, publicada por Clinton imediatamente após o acordo de Teerã, serviria também para acalmar os israelenses. Alguns membros do governo de linha dura de Benjamin Netanyahu reclamam abertamente do “compromisso podre”, e o Ministro do Comércio Benjamin Ben Elieser opina que Teerã pretende “novamente fazer o mundo todo de palhaço”.

Uma avaliação bem interessante do documento Lula-Ahmadinejad-Erdogan foi feita pelo instituto americano ISIS, que sempre defendeu uma solução negociada e considera uma “opção militar” na questão nuclear iraniana impossível. Os especialistas nucleares independentes fazem uma relação detalhada de suas dúvidas e analisam os pontos fracos dos termos do acordo já conhecidos.  Os iranianos assumem apenas o compromisso de transportar 1200 kg do seu urânio pouco enriquecido para a Turquia para receberem em troca combustível nuclear para o seu reator de pesquisas de Teerã. As dimensões são iguais às de um negócio proposto pela AIEA em outubro do ano passado, o que na época significaria expedir mais de 75% do urânio já produzido para o exterior e impossibilitar a construção de uma bomba atômica – uma medida para criar confiança, uma pausa para negociações. O acordo atual não considera que o Irã, por causa das novas centrífugas em Natanz, deve dispor atualmente de 2300 kg de urânio; quer dizer que o país pode permanecer com quase a metade da matéria prima para a bomba atômica e dispõe de suficiente material para uma “investida” em direção à arma nuclear.

O acordo oferece, outrossim, uma via de escape decisiva. Aos governantes do Irã é concedido o direito de recuperar o urânio da Turquia se eles acharem que qualquer cláusula do contrato “não foi cumprida”. E o que é mais importante: o acordo não inclui o compromisso de terminar o enriquecimento de urânio – “nem sonhamos com isto”, disse um representante oficial. Mas é justamente isso que a ONU exige, já após três turnos de sanções, de maneira inequívoca. Lula não deve ligar muito para isto.

Ele demonstrou que virou um fator indispensável no palco internacional. Na terça-feira, o Presidente do Brasil foi festejado por seus amigos durante a Cúpula América Latina – UE em Madri por causa do seu engajamento pela paz. A sua apresentação demonstrou algo como “vejam, o molusco tem muitos braços”. E ele demonstrou que sabe nadar no aquário dos tubarões grandes. Nos bastidores, Lula Superstar costuma contar como curou os diplomatas brasileiros da síndrome de vira-lata; assim ele denomina o profundo complexo de inferioridade que muitos dos seus compatriotas até pouco tempo atrás sentiam frente a americanos e europeus. Foi em 2003, na grande estréia internacional de Lula na cúpula do G-8 em Evian na França. Todos estavam sentados no Hotel do congresso e esperaram por George W. Bush. Quando este finalmente entrou no salão, todos levantaram, só Lula ficou sentado e mandou o seu Chanceler fazer o mesmo. “Eu não participo deste comportamento servil” disse o Presidente do Brasil. “Quando eu entrei, também ninguém levantou.”
Fonte: http://www.spiegel.de/international/world/0,1518,696553,00.html

sábado, 29 de maio de 2010

Tasso agradece 'lembrança', mas descarta ser vice de Serra

28/05/2010 18h38 - Atualizado em 28/05/2010 18h50

Senador foi citado pelo presidente do PSDB como possível vice de Serra. 'Sou candidato a senador. Quero continuar trabalhando pelo povo do CE.'

O senador Tasso Jereissati (CE) agradeceu nesta sexta-feira (28) a "lembrança" de seu nome pelo presidente do PSDB, Sérgio Guerra, mas descartou mais uma vez o convite para ser vice do pré-candidato tucano à Presidência da República, José Serra.

Fonte: http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/05/tasso-agradece-lembranca-mas-descarta-ser-vice-de-serra.html

Perguntar não ofende: Se a vitória do Serra é tão certa e garantida, como dizem os institutos de pesquisa ligados à imprensa (ibope/globo e datafolha/folha), por que ninguém quer ser vice?

Observatório da Imprensa: A Globo e a Proconsult

Por Luiz Egypto em 6/7/2004
[...]
Nas eleições de 22 anos atrás, os votos eram dados em cédulas de papel. No pleito de 1982, o processo de contagem previa que os votos seriam apurados nas próprias mesas coletoras e, dali, os resultados parciais seguiriam para a totalização nas zonas eleitorais – no caso do Rio, a totalização geral era de responsabilidade da empresa Proconsult, que prometia agilidade e confiabilidade de resultados num tempo em que ainda havia quem denominasse os computadores de "cérebros eletrônicos".

Eleição convocada, campanha feita, votos depositados nas urnas – e teve início a maracutaia. O esquema da fraude deveria funcionar na etapa de totalização final dos votos, quando, em função de um cognominado "diferencial delta", os programas instalados nos computadores da empresa Proconsult, contratada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio para o serviço, subtrairiam uma determinada porcentagem de votos dados a Brizola transformando-os em votos nulos, ou promoveriam a transferência de sufrágios em branco para a conta do então candidato governista, Moreira Franco.
[...]
Fonte: http://observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=284MEM001

Cuidado com a urna eletrônica. A urna não é segura e não tem voto impresso para recontagem. Onde andará o matemático Oswald de Souza?

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Rede de calúnia e difamação

SE, POR UMA DESGRAÇA, A DILMA FOR ELEITA, QUEM REPRESENTARÁ O BRASIL NAS REUNIÕES QUE FOREM REALIZADAS NOS EUA CONSIDERANDO QUE "ELA" NÃO PODE ENTRAR NO PAÍS DEVIDO AO    SEQUESTRO DO EMBAIXADOR AMERICANO NO QUAL ELA FOI UMA DAS PARTICIPANTES JUNTO COM GABEIRA E CIA.?


Lamentável. A rede de calúnias e difamação não pára. 

1. Dilma foi aos EUA semana passada e nada aconteceu. 

2.Os responsáveis pelo seqüestro foram os grupos MR-8  e ALN. A Dilma participou dos grupos COLINA e VAR Palmares. 

Curiosamente, as reginas duartes que morrem de medo de comunista apóiam o guerrilheiro José Serra, que pertenceu ao grupo terrorista Ação Popular, responsável pelo atentado no Aeroporto dos Guararapes. Vai entender!


Fontes:
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,dilma-passa-por-ny-com-discricao,556148,0.htm
http://ultimosegundo.ig.com.br/eleicoes/em+ny+dilma+vai+a+1+evento+com+vice+oficial/n1237629527024.html

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Imprensa marrom, marrom da cor da... como é mesmo?

Folha de São Paulo mente. Isso já virou pleonasmo. E quando é desmentida, nega a verdade até diante de baton na cueca. Lamentável.


"O presidente Lula voltou a negar tal articulação ontem, conforme texto da própria Folha (ver matéria da Eliane Cantanhede). O repórter deveria riscar as fontes ruins de seu caderno ao invés de continuar se apoiando nelas sem apresentar informações mais consistentes."

Fonte: http://blog.planalto.gov.br/a-verdade-por-inteiro-resposta-a-folha-de-s-paulo/

IRÃ E AS SEIS VERDADES DO ACORDO

IRÃ E AS SEIS VERDADES DO ACORDO
Por FIORI 26/05/2010 às 11:23

2) O que provocou surpresa e irritação em alguns setores, portanto, não foram as negociações, nem os termos do acordo final, que já eram conhecidos. Foi o sucesso do presidente brasileiro que todos consideravam impossível ou muito improvável. Sua mediação viabilizou o acordo, e ao mesmo tempo descalçou a proposta de sanções articulada pela secretária de Estado americana depois de sucessivas concessões à Rússia e à China.

Fonte: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2010/05/472133.shtml

segunda-feira, 24 de maio de 2010

OBAMA HUMILHA "O CARA". OU: O FIM DO "LULA GLOBALIZADO"

Reinaldo Azevedo
quarta-feira, 19 de maio de 2010 | 6:37

Luiz Inácio Lula da Silva tornou o mundo mais seguro!

É verdade! Acreditem em mim! Não fosse a decidida, pertinaz, corajosa, ousada, fabulosa, estonteante estréia do Babalorixá de Banânia no miolo mesmo da principal questão de segurança hoje no mundo, o consenso das cinco potências para impor sanções ao Irã demoraria um pouco mais. Mas “o Cara” agiu, e os EUA decidiram calciná-lo e apressar a aprovação de sanções! Quem disse que Lula não dá uma dentro no cenário externo?

É lamentável como as elites brasileiras, em posição servil, aplaudem até as atitudes mais execráveis, quando cometidas pelos donos do mundo. Ficou claro como o dia (exceto para as elites que se deslumbram com as bugigangas da 5a avenida) que a questão do Irã não tem absolutamente nada a ver com bombas atômicas, enriquecimento de urânio ou armas de destruição em massa. Não importa quantos tratados o Irã assine. Não importa quantos inspetores da ONU fiscalizem as instalações iranianas. Não importa. O problema é o petróleo. O dólar negro. Só isso. Mais nada. Assim como inventaram as temíveis armas de destruição em massa do Iraque, agora é a vez das bombas atômicas do Irã. 

Sim, queridos, as sanções demorariam um pouco mais. Ma aí um grupo de gênios brasileiros — em que se destacam, além do próprio Grande Morubixaba, inteligências estratégicas como Samuel Pinheiro Guimarães, Celso Amorim e Marco Aurélio Garcia — decidiu que os filósofos já haviam pensado demais o mundo; era chegada a hora de transformá-lo.

Bom mesmo era o Celso Laffer, chanceler de FHC que obedientemente retirou os sapatos por ordem de um reles funcionário do aeroporto americano. Ah! Não era uma pessoa qualquer, era um americano. Aí, pooode. Pena que o funcionário não exigiu uma investigação profunda das cavidades corporais. O chanceler de FHC teria o maior prazer em ceder, afinal, são americanos. Queria ver alguém exigir que a Hillary tire os sapatos para entrar no Brasil.

Como vocês sabem, a sacada é de Karl Marx, certamente formulada num momento em que os furúnculos no traseiro lhe doíam terrivelmente. Ajeitou a sentada sobre a banda direita; incomodou; sobre a esquerda depois, continuou a incomodar. Então ele disparou aquele repto contra o pensamento. Fosse um existencialista, poderia ter escrito: “Como ser feliz com tanta dor?” Mas era um materialista dialético, né? Então se saiu com essa brutalidade!

Karl Marx? Qual é o problema desse povo? O que é que os comunistas têm com isso? Daqui a pouco os comunistas vão ser culpados até pelo resultado da mega-sena. Não agüento mais esse exército de reginas duartes com medo dos comunistas. Ô saco.

A formosura daquele pensamento atravessou a história, fez seu ninho no Itamaraty e instruiu a aventura do Grande Negociador! E Lula, então, foi ao Irã, com seu “papo pra lá de Teerã”, e negociou a paz. Seus aloprados tinham resolvido que já era hora de tomar os destinos da segurança mundial nas mãos, tanto as dianteiras como as traseiras. Deu do que deu!

Quem pediu para o Brasil se meter no assunto foi o Obama. Pena que ele e a Hillary não estejam se entendendo. Veja, digo, olhe:


“Naturalmente, não íamos entrar numa coisa desse tipo, ao contrário do que alguns pensam, levianamente. Então, sempre tivemos em conta opiniões dadas e as preocupações de vários países, sobretudo dos Estados Unidos, porque foi o presidente Obama quem primeiro pediu ao presidente Lula para se interessar sobre a questão”, disse Amorim.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/web/ebc-agencia-brasil/ultimasnoticias?p_p_id=56&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_56_groupId=19523&_56_articleId=960512

A ironia de Obama, quando declarou o seu “Ecce homo” (”Esse é o Cara!) sobre o político mais popular da Terra, finalmente se revela. Em menos de 24 horas, os Estados Unidos e os outros quatro com assento permanente no Conselho de Segurança da ONU submeteram Lula e seus aloprados de gravata ao ridículo. Celso Amorim pode incluir mais esta derrota (ver abaixo) à sua formidável coleção de trapalhadas. Lula, o Bibelô da Nova Ordem Internacional, é, hoje, só um senhor patético, que resolveu brincar com o perigo, sem se dar conta do salseiro em que estava se metendo.

Essa eu não vou responder. Deixo que o Le Monde de hoje fale por mim:



Mais "l'homme le plus populaire du monde", selon Barack Obama, ne s'appuie pas seulement sur son charisme pour parler haut et fort. Il incarne un Brésil en pleine forme qui, après un passage à vide dû à la crise, talonne la Chine et l'Inde en termes de croissance.


Désormais, c'est le Brésil, brillamment représenté par son ministre des affaires étrangères, Celso Amorim, qui pousse le plus fort pour une conclusion des négociations du cycle de Doha. En comparaison, les Etats-Unis semblent englués dans un protectionnisme d'un autre temps.


Moins redouté que la Chine ou l'Inde, milliardaires en population, mieux considéré qu'une Russie rentière de ses matières premières, le Brésil est le véritable porte-parole de ces économies émergentes qui tirent la croissance mondiale.


Lula (65 ans) pourrait présenter sa candidature au secrétariat général de l'ONU en 2012. 


On n'a pas fini d'entendre l'ancien métallo, ami des favelas et des investisseurs. On n'a pas fini d'entendre parler d'un Brésil à l'aube de ses "trente glorieuses".

As elites, que torcem o nariz para o analfabeto ignorante e burro, podem pedir ajuda ao FHC para traduzir.


O que esperar de alguém que senta ao lado de Medvedev, uma invenção de Vladimir Putin, herdeiro das aspirações imperiais tanto da velha Rússia como da extinta União Soviética, e deita proselitismo contra, nas suas palavras, “a invasão da Rússia do Afeganistão”. Se os russos soubessem que isso, em português, está mais para o russo, certamente teriam se divertido um tanto. Aliás, em Moscou, ele já havia desenhado um plano para a paz no Oriente Médio — que incluía o… Afeganistão!!! A geografia não é um limite para o pensamento criativo! Lula já havia “atravessado o Atlântico” para chegar aos EUA…

As elites brasileiras estão tão acostumadas a enfiar o rabo entre as pernas toda vez que os donos do mundo batem o pé no chão que não conseguem admirar um ato de coragem. O Brasil, não o lula, mas O Brasil tem hoje estatura para meter o dedo na cara de qualquer país e dizer: "Você errou!" Claro que isso jamais aconteceria no tempo do Celso Laffer, o chanceler que tem medo até de funcionariozinho de alfândega.

O Babalorixá de Banânia merece o Prêmio Nobel da Paz! Como, ao tentar proteger Mahmoud Ahmadinajed, colega com quem trama a Nova Ordem Global, ele conseguiu apressar o consenso sobre as sanções, temos, então, que Lula colaborou de maneira decidida para encostar o facinoroso contra a parede.

Israel possui dúzias de bombas atômicas e promove genocídio do povo palestino. Irã não possui bombas atômicas e não comete genocídio. Quem é facínora? Ah, não basta o brazil se submeter às vontades dos poderosos, o brazil tem que paparicar os amigos dos poderosos. Quem é amigo dos americanos, é amigo do brazil. Esse complexo de vira-lata, endêmico entre as elites brasileiras, impede que enxerguem o mundo real.


Por falar em Prêmio Nobel da Paz... se não sair este ano, no próximo sai. Não estou dizendo que ele merece. Estou dizendo que vou me divertir muito!

Agora só falta aquela colunista escrever que tudo foi rigorosamente combinado com Barack Obama… Afinal, ela havia feito essa descoberta quando o presidente do Irã visitou o Brasil. Segundo asseverou então, Lula cumpria uma missão passada pelo presidente americano. No dia seguinte, Obama enviou uma carta esculhambando o governo brasileiro.


Quem pediu para o Brasil se meter no assunto foi o Obama. Pena que ele e a Hillary não estejam se entendendo. Veja, digo, olhe:

“Naturalmente, não íamos entrar numa coisa desse tipo, ao contrário do que alguns pensam, levianamente. Então, sempre tivemos em conta opiniões dadas e as preocupações de vários países, sobretudo dos Estados Unidos, porque foi o presidente Obama quem primeiro pediu ao presidente Lula para se interessar sobre a questão”, disse Amorim.


Vocês querem o quê? Lula é um clichê. Quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza. Meu bisavô tinha outra frase, não muito elegante, que recende a certo ruralismo. Vou torná-la mais familiar: “Quem nunca viu aquele monossílabo de duas letras da anatomia humana, quando vê, pensa que o dito-cujo é uma cidade”.

Isso é verdade, mas e daí?

Já escrevi sobre a reação patética de Amorim, que pode ser definido como a menor distância entre o fígado e o cérebro. Ontem, na TV, apareceu Marco Aurélio Garcia, com esgares de insatisfação, virando os olhos — mais ou menos, suponho, como Marx naqueles momentos terríveis — a fazer ameaças: “Se os EUA optarem pelas sanções, vão se dar mal. Vão sofrer uma sanção moral e política”. A Casa Branca tremeu.  É mesmo? De quem? Deixe-me ver… Do Brasil, da Venezuela, da Bolívia, do Equador… A Turquia só está esperando alguma facilidade da União Européia para cair fora.

Os americanos aplicam sanções a Cuba há 50 anos. Não funcionou. 
Os americanos aplicaram sanções ao Iraque por 10 anos. Não funcionou. 
Os americanos aplicam sanções ao Irã... 
Peraí! Continuar fazendo a mesma coisa e esperar um resultado diferente é burrice, coisa de analfabeto. Ou não? Por que então as elites exultam e pavoneiam as sanções? Burro é o lula, ou não?

O Brasil se isola de tal maneira na questão que a embaixadora do país na ONU, Maria Viotti, abandonou ontem a reunião do Conselho de Segurança. Não aceita nem mesmo participar das discussões. Huuummm…O grupo reúne 15 países. São necessários nove votos para aprovar as sanções desde que não haja veto de nenhum dos cinco com assento permanente (EUA, Rússia, China, Grã-Bretanha e França). Com o Brasil fora do debate e sendo a Turquia co-patrocinadora do acordo, será preciso conquistar quatro adesões entre os nove países restantes: Nigéria, Bósnia-Herzegóvna, México, Uganda, Gabão, Líbano, Áustria e Japão.

Hummm... deixa ver se eu entendi. O Brasil faz parte do Conselho de Segurança da ONU. Então... nem precisava de 'autorização' do sinhôzinho Obama para negociar com o Irã, certo?

O Brasil foi pego de calças curtas. A reação abobalhada, a começar da de Lula, se deveu à fulminante reação das cinco potências. Só não me parece correto afirmar que é como se o Brasil jamais tivesse anunciando um acordo porque, reitero, Lula conseguiu, na prática, apressar o consenso  dos grandes. Rússia e China, que mais resistiam às sanções,  tiveram de escolher entra as duplas “Lula-Amorim” e “Obama-Hillary”. Imaginem a angústia…

As elites brasileiras tiveram a chance de optar entre as duplas “Lula-Amorim” e “Obama-Hillary”. O complexo de vira-lata falou mais alto. O que falta a essa gente é amor-próprio e amor-pátrio.

Resta a Lula, agora, voltar ao Brasil e transformar a sua formidável derrota num ativo eleitoral, excitando o antimericanismo rombudo. O discurso do recalcado triunfante é sempre um bom lugar para esconder uma monumental derrota.

As elites brasileiras confundem próbrasileirismo com antiamericanismo. Interessa ao Brasil manter boas relações com TODOS os países do mundo. Nós não temos US$ 1 TRILHÃO de dólares para gastar em armas de destruição em massa por ano para nossa defesa. Nós precisamos exportar nossos produtos, mesmo nos momentos em que os americanos não podem comprar. Mas as elites não se preocupam com os interesses do Brasil, afinal, o que é bom para os americanos...

Lá fora, a máscara de Lula caiu. Agora só lhe sobrou o picadeiro da política interna.

Lá fora, o Le Monde disse:


Não vamos deixar de ouvir falar sobre o ex-metalúrgico, amigo das favelas e dos investidores. Não vamos deixar de ouvir falar sobre um Brasil na aurora de seus "trinta anos gloriosos".

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Marília Gabriela nega ser autora de texto contra Dilma Rousseff

Publicado em: 27/04/2010 15:40

A jornalista e apresentadora Marília Gabriela negou ter sido a autora de texto contra a pré-candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff. "Não tenho nada a ver com essa porra", vociferou a jornalista à reportagem do portal Terra, ao ser indagada, por telefone, sobre a autoria de texto publicado no site do parlamentar José Carlos Aleluia (DEM-BA).

"Isso não é novo. Começaram há dois meses. Só se eu fosse maluca! Não sou ligada a nenhuma rede social", afirmou a jornalista, aprsentadora do programa "Marília Gabriela Entrevista", pelo canal pago GNT.

"A internet é terra de ninguém. O problema é você ser vítima dessa terra de ninguém, não ter como controlar. É uma sacanagem", completou. Marília informou que tomará medidas judiciais pela associação indevida ao texto. "O próximo passo é procurar meus advogados", anunciou.

Os responsáveis pelo site do deputado - que apoia a candidatura de José Serra (PSDB) -deram ao "Blog do horaciocb" o crédito pela divulgação da crônica. Intitulado "Quem tem medo da 'doutora' Dilma?", o texto ataca diretamente a ex-ministra chefe da Casa Civil e também o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Vou confessar: Morro de medo de Dilma Rousseff. Esse governo que tem muitos acertos, mas a roubalheira do governo do PT e o cinismo descarado de Lula em dizer que não sabia de nada nos mete medo. Não tenho muitos medos na vida, além dos clássicos: de barata, rato, cobra".

No texto, o autor tenta estabelecer analogia entre a personalidade da pré-candidata com autoridades de comportamento pouco ortodoxo. "Dilma personifica, para mim, aquele pai autoritário de quem os filhos morrem de medo, aquela diretora de escola que, quando se era chamada em seu gabinete, se ia quase fazendo pipi nas calças, de tanto medo".

Diante do teor das observações apresentadas na crônica, Marília pontua que, por sua história no jornalismo, a farsa é facilmente identificável.

"Não tem nada a ver comigo, não escrevo daquela forma, não tem meu estilo. Qualquer pessoa criteriosa vai perceber que uma jornalista como eu não iria fazer isso, assumir uma gracinha dessas. Eu vivo de entrevistas. Gostaria de entrevistar todos os candidatos. Não cometeria essa estupidez".

Texto é de Danuza Leão, mas modificado

O texto que rodou a internet, com opiniões favoráveis à pré-candidatura de José Serra (PSDB) e contrárias à Dilma Roussef (PT), atribuído a Marília Gabriela é, na verdade, de Danuza Leão, mas com trechos modificados, que inseriam manifestações positivas ao político tucano, informa o Terra Magazine.

O texto foi publicado na Folha de S.Paulo em agosto de 2009 e teve adicionado o trecho "Outra boa opção é o atual governador José Serra que já mostrou seriedade e competência. Só não pode PT, Dilma e alguém da 'turma do Lula'".

Fonte: http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2010/04/01/imprensa34789.shtml

Biruta de aeroporto

José Serra disse que quem fuma é pessoa sem Deus.
José Serra disse que não disse isso.
José Serra disse que vai acabar com a independência do Banco Central.
José Serra disse que não disse isso.
José Serra disse que vai acabar com o Mercosul.
José Serra disse que não disse isso.

É biruta de aeroporto ou não?

Veja quanta mentira

Ao Editores da revista Veja:

Na matéria “A farra da antropologia oportunista” (Veja ano 43 nº 18, de 05/05/2010), seus autores colocam em minha boca a seguinte afirmação: “Não basta dizer que é índio para se transformar em um deles. Só é índio quem nasce, cresce e vive num ambiente cultural original” .

Gostaria de saber quando e a quem eu disse isso, uma vez que (1) nunca tive qualquer espécie de contato com os responsáveis pela matéria; (2) não pronunciei em qualquer ocasião, ou publiquei em qualquer veículo, reflexão tão grotesca, no conteúdo como na forma. Na verdade, a frase a mim mentirosamente atribuída contradiz o espírito de todas declarações que já tive ocasião de fazer sobre o tema. Assim sendo, cabe perguntar o que mais existiria de “montado” ou de simplesmente inventado na matéria. A qual, se me permitem a opinião, achei repugnante.

Grato pela atenção,

Eduardo Viveiros de Castro
Antropólogo – UFRJ

Associação Brasileira de Antropologia responde a 'Veja'

A agressão sofrida pelos antropólogos não é de maneira alguma nova nem os personagens envolvidos são desconhecidos. Um breve sobrevoo dos últimos anos evidencia isto. O antropólogo Stephen Baines em 2006 concedeu uma longa entrevista a Veja sobre os índios Waimiri-Atroari, população sobre a qual escrevera anos antes sua tese de doutoramento. A matéria não saiu, mas poucos meses depois, uma reportagem intitulada "Os Falsos Índios", publicada em 29 de março de 2006, defendendo claramente os interesses das grandes mineradoras e empresas hidroelétricas em terras indígenas, inverteu de maneira grosseira as declarações do antropólogo (pg. 87).  Apesar dos insistentes pedidos do antropólogo para retificação, sua carta de esclarecimento jamais foi publicada pela revista. O autor da entrevista não publicada e da reportagem era o Sr. Leonardo Coutinho, um dos autores da matéria divulgada na última semana pelo mesmo meio de comunicação.

Em 14-03-2007, na edição 1999, entre as pgs. 56 e 58, uma nova invectiva contra os indígenas foi realizada pela Veja, agora visando o povo Guarani e tendo como título "Made in Paraguai - A FUNAI tenta demarcar área de Santa Catarina para índios paraguaios, enquanto os do Brasil morrem de fome". O autor era José Edward, parceiro de Leonardo Coutinho, na matéria citada no parágrafo anterior. Curiosamente um subtítulo foi repetido na matéria da semana passada - "Made In Paraguay".  O então presidente da ABA, Luis Roberto Cardoso de Oliveira, solicitou o direito de resposta e encaminhou um texto à revista, que nem sequer lhe respondeu.

Poucos meses depois a revista Veja, em sua edição 2021, voltou à carga com grande sensacionalismo. A matéria de 15-08-2007 era intitulada "Crimes na Floresta - Muitas tribos brasileiras ainda matam crianças e a FUNAI nada faz para impedir o infanticídio" (pgs. 104-106). O subtítulo diz explicitamente que o infanticídio não teria sido abandonado pelos indígenas em razão do "apoio de antropólogos e a tolerância da FUNAI." A matéria novamente foi assinada pelo mesmo Leonardo Coutinho. Novamente o protesto da ABA foi ignorado pela revista e pode circular apenas através do site da entidade.

Fonte: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=70689

Liberdade de imprensa?

Publicado em: 11/05/2010 19:40
Jornalista é demitido da National Geographic por criticar Veja no Twitter
Por Eduardo Neco/Redação Portal IMPRENSA

O jornalista Felipe Milanez, editor da revista National Geographic Brasil, licenciada pela editora Abril, foi demitido nesta terça-feira (11) por ter criticado via Twitter a maior publicação da casa, a revista Veja.

Milanez, na National desde outubro de 2008, publicou, em seu perfil no microblog, comentários a respeito da reportagem "A farsa da nação indígena", veiculada na última edição da revista. "Veja vomita mais ranso racista x indios, agora na Bolivia. Como pode ser tão escrota depois desse seculo de holocausto? (sic)", escreveu em post no último domingo (9).

Em mensagem no mesmo dia, Milanez complementou dizendo que ignorava a Veja, mas "racismo" da publicação fez com que se manifestasse. "Eu costumava ignorar a idiota Veja. Mas esse racismo recente tem me feito sentir mal. É como verem um filme da Guerra torcendo pros nazistas (sic)".

Em entrevista ao Portal IMPRENSA, Milanez admitiu que fez observações contundentes sobre a publicação, mas que foi surpreendido pela demissão. "Fui bem duro, fiz comentários duros, mas como pessoa; não como jornalista. Fiquei pessoalmente ofendido [com a reportagem]. Mas estou chateado por ter saído assim. Algumas frases no Twitter acabaram com uma porrada de projetos", lamentou o ex-editor.

A decisão de demitir o jornalista, segundo ele, teria vindo diretamente de setores da Editora Abril ligados à revista Veja e repassada aos responsáveis pela National Geographic. "Não sei quem decidiu e como", disse.

O redator-chefe da National, Matthew Shirts, confirmou à reportagem que Milanez foi demitido pelos comentários no Twitter. "Foi demitido por comentário do Twitter com críticas pesadas à revista. A Editora Abril paga o salário dele e tomou a decisão", disse.

Ao ser questionado se concordava com a demissão do jornalista, Shirts declarou que "fez o que tinha que fazer exercendo a função".
Fonte: http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2010/05/11/imprensa35627.shtml

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Apagão de 2009 custará R$ 160 milhões na conta de luz

Que coisa fantástica!

A Folha de São Paulo calculou quanto custa verter água em excesso na hidrelétrica de Itaipu. Isso mesmo. Quando a produção é reduzida, a água é desviada para os vertedouros e não movimentam as turbinas. Isso tem um custo. E a Folha quer nos convencer que a culpa é da Dilma.

A pergunta que não quer calar: "Quanto custou o apagão do FHC?"


04/05/2010 - 09h33
Apagão de 2009 custará R$ 160 milhões na conta de luz


A redução da geração de energia em Itaipu, de dezembro do ano passado até agora, vai custar pelo menos R$ 160 milhões a mais na conta de luz dos brasileiros, informa reportagem de Agnaldo Brito para a Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).


Desde o apagão de 10 de novembro de 2009, técnicos do governo decidiram reduzir a produção de energia na usina para evitar riscos de combinações climáticas que levem o país a enfrentar novos desligamentos de igual porte.


No último apagão, nove Estados foram atingidos como parte de um efeito cascata provocado pelo desligamento da linha operada por Furnas que traz a eletricidade de Itaipu até a subestação de Itaberá (SP). Com isso, a geração de quase metade da capacidade instalada do Brasil (a outra metade é paraguaia) ficou ociosa, enquanto a água do reservatório teve de ser liberada pelos vertedouros. Água vertida nas barragens de hidrelétricas devido a problemas técnicos (como o caso) representa prejuízo ao país.


A Itaipu Binacional informa que esse prejuízo é minimizado pelo fato de que a usina estaria vertendo (liberando água pelos vertedouros, sem geração) de qualquer forma, dado o volume de chuvas no verão.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u729871.shtml

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Abril: primeiro balanço da campanha eleitoral

O Prof. Emir Sader faz um balanço da campanha eleitoral. A seguir um trecho em destaque:

"Dois elementos novos surgiram nesta frente no mês de abril. O primeiro, a decisão dos órgãos da mídia privada de simplesmente não noticiar a pesquisa da Vox Populi, que contrariava o surpreendente resultado daquela realizada pelo Datafolha – organicamente vinculado à candidatura tucana -, preparatória para um clima mais favorável ao lançamento da candidatura Serra. É um patamar superior de manipulação, de mentira, de desinformação. A FSP [Folha de São Paulo] fez a crítica da forma da Vox Populi formular questões da pesquisa, no dia anterior, deixando entrever que havia uma pesquisa em andamento, para depois impor a mentira do silêncio, no que foi acompanhada, de forma orquestrada, pelos outros órgãos da imprensa privada, confirmando que há uma estratégia de conjunto, articulada, por parte dos órgãos opositores na campanha eleitoral."

Fonte: http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=461
Autor: http://pt.wikipedia.org/wiki/Emir_Sader

domingo, 2 de maio de 2010

Alguém tem como contestar esta matéria?

Sou um cidadão simples, com 62 anos de idade, revoltado com as bandalheiras, desmandos e roubalheiras patrocinadas pelo seu governo e aliados. Não sou filiado a nenhum partido político nem tenho pretensões de concorrer a qualquer cargo público. Sou um brasileiro indignado que se rebela por perceber que este país não oferecerá aos meus filhos e netos um lugar decente para viver. Hoje, eu sinto vergonha de ser brasileiro por ver meu país ter um governo e aliados tão desonestos, tão sem escrúpulos, tão mentirosos e tão corruptos. Tenho certeza que, conhecendo os métodos praticados pela bandidagem que o cerca, estou colocando em risco minha integridade física, quem sabe minha vida. Mas só covardes aceitam se submeter a governos canalhas e corruptos como o seu.

Os seus filhos e netos terão um país mais justo para viver. A desigualdade social foi reduzida. Doze milhões de empregos foram criados. Milhões de brasileiros saíram da miséria absoluta. Tudo isso apesar do governo ser tão desonesto, mentiroso e corrupto quanto todos os outros anteriores.

Usarei o mesmo linguajar rasteiro que você sempre usou e que ainda utiliza hoje para se referir aos adversários políticos do presente, pois os do passado, de "bandidos" viraram "mocinhos". Dito isto, vamos ao que interessa. Tenho certeza que milhões de brasileiros gostariam de lhe dizer a mesma coisa.

Quero dizer que não lhe devo nenhum respeito, pois um presidente que fala o que quer, ouve o que não quer. Um presidente que classifica de idiota quem discorda das suas políticas populistas que estão transformando o Brasil num país de vagabundos, que usa palavrões e termos chulos sem nenhum constrangimento, que se ufana de ter estudado pouco, não falar outro idioma e ter se tornado presidente e, com isto, indiretamente, induzir a população a crer que não é preciso estudar nem trabalhar para vencer na vida, não merece meu respeito.

Ninguém é louco de dizer que o lulla é inteligente e culto, mas dizer que só merece respeito quem tem diploma, isso sim é burrice. O cidadão que escreveu isso se diz empresário. Um empresário que não respeita os empregados só porque não têm diploma. Este cidadão não deve respeitar o Bill Gates, Charles Chaplin e nem a Madre Teresa. 


Bom mesmo era o Sociólogo, Professor da Sorbonne, Doutor Fernando Henrique Cardoso. Não importa que ele tenha doado patrimônio público aos amigos. Não importa que ele tenha quebrado o Brasil 3 vezes, levando o país de joelhos ao FMI (3 vezes!!!). Não importa que ele tenha comprado o projeto SIVAM da americana Rayteon por bilhões de dólares, por influência do Serra, e que o projeto não funcione até hoje. As ações não importam, o que importa é que ele tem diploma!


Esse é o retrato da elite brasileira. Cheia de preconceitos e idéias rançosas. 

Um presidente que rebaixou a instituição Presidência da República e as instituições políticas aos níveis mais baixos jamais vistos, não merece meu respeito. Quem se aliou à escória da política brasileira, de quem dizia cobras e lagartos no passado, não merece meu respeito. Um presidente que agride e desrespeita os políticos da oposição e, indiretamente, seus eleitores, como você tem desrespeitado sistematicamente, não merece meu respeito. Um presidente cujo partido tomou de assalto a máquina pública com o único objetivo de agradar os seus companheiros militantes, não merece meu respeito. Um presidente de um partido que passou 25 anos se vendendo como o paradigma e o paladino da moralidade e da ética na política e que, uma vez chegando ao poder, se mostrou o governo mais corrupto e mais mentiroso que o país já teve (além de dizer que no passado fazia bravatas), não merece meu respeito.

Escória da política brasileira tem nome: Sarney. Aliança com a escória parece ser regra da política. Por exemplo: Quem elegeu Sarney presidente do Senado foi o PSDB. 


Falta de respeito pelos opositores também é outra regra da política. Por exemplo: o PSDB mantém um site (www.gentequemente.com.br) para agredir frontalmente a Dilma, enquanto o Serra jura que vai manter alto o nível da campanha.


O PT pode ser corrupto e mentiroso, mas daí a dizer que é o pior que o país já teve é subestimar o PSDB. Enquanto o PT se contenta com um carguinho aqui, um mensalinho ali, o PSDB roubou bilhões a cada jogada. Desse jeito, nem cueca de elefante aguenta. Não lembra? O já citado bilionário projeto SIVAM, os bilhões do Cacciola, os bilhões das empresas de telefonia doadas ao banqueiro condenado, os bilhões do caso USIMAR com envolvimento do Alexandre Firmino (ministro de FHC e marido da Lina Vieira) e da família Sarney... 

Um presidente que procura jogar brasileiros contra brasileiros, estimulando o ódio entre as pessoas, que menospreza e ofende aqueles que são mais bem sucedidos intelectualmente ou financeiramente como se fosse deles a culpa pelo infortúnio dos menos favorecidos, não merece meu respeito. Esquece que , na maioria das vezes, aqueles conquistaram seu lugar ao sol com muito estudo, trabalho e dedicação, enquanto os últimos, também na maioria das vezes, preferiram levar uma vida sem esforço ou ficaram parasitando os trabalhadores em algum sindicato.

Inacreditável. As pessoas vivem na miséria porque querem. Será que essa brilhante idéia foi a tese de doutorado do sociólogo FHC? Isso só pode sair da mente de uma pessoa que não faz a menor idéia do que é a vida real. Quem nasceu em berço de ouro (ou pelo menos teve um berço) não conhece a realidade. Claro que estudo e esforço dão resultado. O problema é que para os miseráveis não há a menor chance. Quem está na miséria não tem acesso sequer a uma família capaz de dar a orientação básica: "Vá estudar, menino!" A miséria é um círculo vicioso que gera mais miséria a cada geração e a culpa não é do miserável. É a sociedade como um todo que precisa assumir a responsabilidade por isso.



Esse é o retrato da elite brasileira. Cheia de preconceitos e idéias rançosas. 


1. Você é um demagogo, mentiroso, sem caráter, além de corrupto. Você não tem vergonha na cara. Dizer que nunca sabe nada sobre as maracutaias do seu governo e do seu partido, é a maior mentira já aplicada neste país. Não é José Dirceu o chefe da quadrilha, é você. Não sou eu que o acusa de ladrão. São ex-companheiros seus. Ou você nega as acusações que lhe fizeram fundadores do PT os ex-petistas Paulo de Tarso Venceslau - ex-secretário da Fazenda sobre a roubalheira na prefeitura de São José dos Campos, e Cezar Benjamim, coordenador das duas primeiras campanhas do PT à presidência da república, sobre o roubo de recursos do FAT? Você nega?  Se fosse mentira, porque você não os processou? Por que você não processou Frei Beto que se afastou enojado do que viu?

FHC nunca assumiu a roubalheira do governo dele. Isso faz de FHC um demagogo, mentiroso, sem caráter, além de corrupto, não é? Se FHC não é acusado pelos próprios colegas é porque ele está cercado de pessoas de caráter semelhante ao dele. O lulla, por sua vez, teve no passado alguns companheiros honestos.

2. Quando ocorreram as enchentes catastróficas em S. Catarina, você apareceu lá quantos dias depois? 10, 15? Todas as vítimas já receberam o auxílio que lhes foi prometido?
- Quando ocorreram os deslizamentos em Angra dos Reis você nem apareceu por lá. Ou apareceu? Quantos dias depois?
- Quando acorreu o acidente com o avião da TAM no aeroporto de Congonhas, você apareceu lá?
Agora, para aparecer para mídia internacional, você se apressou e dois dias após o terremoto no Chile já estava lá.

A presença física do presidente da república (seja ele honesto e competente ou não) é irrelevante. Só atrapalha o trabalho do corpo de bombeiros e da defesa civil. O que o presidente tem que fazer é liberar recursos para ajudar quem trabalha. 


Para completar a lista de tragédias, devemos lembrar as enchentes de São Paulo, causadas pelo governador Serra, que ordenou a interrupção da dragagem nos rios, e pelo ex-prefeito Serra que reduziu o serviço de coleta de lixo. Por falar em inépcia, o Kassab demorou só 45 dias para decretar estado de emergência na cidade. Que agilidade!

3. Outras atitudes canalhas: enquanto muitos estados e municípios necessitam de ajuda financeira para resolver seus problemas, seu governo cria dificuldades para auxiliá-los pelo simples fato dos governantes serem de oposição. Levantamentos mostram que a maior parte dos recursos liberada pelo seu governo foi para prefeituras administradas pelo PT.

Oh! Nenhum governante do Brasil jamais fez isso! Me engana que eu gosto. Não estou dizendo que concordo com essa atitude, mas não venha me dizer que o PSDB não fez a mesma coisa.

Além disto, há falta de hospitais, escolas, presídios, condições dignas de trabalho na área de saúde, a segurança é um caos, o tráfico de drogas nunca se expandiu tanto, e tantos outros desmandos e descasos. Os aposentados veem a cada ano o seu rendimento diminuir.

Não falta verba para a saúde. O que falta é vergonha na cara. O problema não está restrito à esfera federal. As verbas são repassadas para estados e municípios e é aí que a giripoca pia.

Entretanto, você ordena que o BNDES financie o genocida do Fidel, o cocaleiro do Morales, o louco do Chávez. Quantos bilhões de dólares foram emprestados? 1, 2 ou mais?

Esse cidadão memorizou direitinho o script do jornal nacional. Repete tudo o que ouve sem pensar, igual a um papagaio. 


Fidel é genocida? Como assim? Havia dois povos distintos em Cuba e Fidel acabou com um deles? Acho que não. Genocídio é o que está acontecendo no Iraque e no Afeganistão. Genocida é o Bush (o Obama ainda não disse a que veio, está em cima do muro).


Morales é cocaleiro, sim, com muito orgulho. A coca faz parte da cultura indígena há milênios. Se os americanos usam a erva para produzir drogas, os índios não têm nada com isso. 


Chávez é louco? É. Até pode ser. 

E o perdão das dívidas com o Brasil contraídas por republiquetas bananeiras governadas (a maioria) por ditadores, genocidas e corruptos? Foram quantos milhões de dólares? 800 milhões? Tudo isto é um escárnio com a população brasileira.

Não sei de perdão nenhum. A única negociação de que me lembro foi com o Paraguai. Ditadores genocidas? Quem, quais, onde? Todos os países da américa latina vivem plenamente a democracia. O problema é que as elites acham que a democracia só existe se o candidato ultradireitista-neoliberal vencer a eleição. Quando a oposição vence, as elites não querem mais brincar e chamam a democracia de ditadura. As únicas ditaduras de verdade por aqui foram as ditaduras capitalistas, patrocinadas pelos americanos.

E o que dizer sobre a declarada intenção da compra de 36 caças Rafale pelo mesmo preço que a Índia pagará por 126, conforme noticiado?  Ou por preço bem superior aos oferecidos pelos Estados Unidos e Suécia? Dizer que é por questões estratégicas? Tenha dó! Não julgue todos os brasileiros idiotas como é a maioria dos seus eleitores.

Os caças americanos vêm cheios de caixas-pretas. Não há repasse de tecnologia e o Brasil não poderia fabricar e vender caças sem a bênção do tio sam.


Os caças suecos não existem. São só um projeto no papel. Além disso, dependem de tecnologia americana (caixas-pretas).


Até um presidente analfabeto consegue tomar a decisão certa nestas condições.

4. E o aparelhamento do Estado por petistas? Não há nenhuma preocupação com o inchaço da máquina pública, desde que isto proporcione à "cumpanherada" um estilo de vida que sempre condenaram. Hoje, a maioria dos petistas aboletados em ministérios e estatais formam uma nova classe: a dos burgueses do capital alheio

Todos os partidos políticos, quando chegam ao poder, 'aparelham' o Estado. Sempre foi assim, sempre será assim. Os cargos são ocupados por 'cumpanheiros' do partido que está no poder, seja ele PT, PSDB ou PQP. 


O inchaço da máquina pública do governo atual se deve ao esvaziamento da máquina pública no governo FHC. O governo neoliberal conseguiu reduzir a folha de pagamento à custa de terceirizações, em sua maioria inconstitucionais.

5. Por que foi barrada a CPI da Petrobrás? Medo de que seja descoberto o maior desvio de dinheiro público jamais visto no país?

A Receita Federal não gostou de uma manobra contábil da Petrobrás. Manobra que reduziu o imposto devido. Manobra que aumentou o lucro. Manobra que se comprovou perfeitamente legal. Não teve absolutamente nada a ver com desvio.


A CPI da Petrobrás (com acento e sem x no fim, como queria FHC) não aconteceu porque foi um tiro no pé da oposição. Com o barulho da CPI, o povo se lembrou da tentativa frustrada de privatização e da ridícula mudança de nome para Petrobrax. O povo não quer saber de privatização. 

6. Quando os boxeadores cubanos requereram asilo político ao Brasil durante os jogos do Pan, você agiu rápido: mandou prendê-los e deportá-los no dia seguinte para Cuba num avião cedido por Chávez, para agradar seu ídolo Fidel. Diga-se que a concessão de asilo político é uma das mais dignas e respeitáveis ações internacionais que um governo democrático pode e deve exercer, principalmente quando o pleiteador do asilo quer fugir de uma ditadura. Por outro lado, certamente, você concederá refúgio a um criminoso frio e cruel, numa afronta ao povo, ao Governo e ao Judiciário italianos.

Refugiados políticos foram JFK, Jango e Brizola. Refugiado político foi o Zelaya. Os boxeadores cubanos não eram refugiados políticos. Eram só migrantes ilegais que queriam ganhar grana fácil nos estados unidos. 


Não quero o assassino italiano aqui no Brasil, mas o povo, o governo e o judiciário italianos se recusaram a extraditar o Cacciola de volta para o Brasil. Permitiram que ele desfrutasse em total liberdade dos bilhões que roubou bem debaixo do nariz do banco central do FHC.

E o que dizer sobre as frases pronunciadas por você a respeito do dissidente cubano? Que o infeliz morreu porque parou de comer! É um deboche! Ele preferiu morrer a viver sob uma ditadura, estúpido!! Afirmar que se tornou comum dizerem que lhe mandam cartas, mas que as guardam para si, e que é preciso protocolá-las, é de uma safadeza inaceitável. Pois eu estou protocolando esta minha manifestação de revolta e indignação. Quero ver se os seus assessores a farão chegar ao destino. Quem não quis receber os portadores da carta dos dissidentes cubanos foram funcionários do megalonanico Celso Amorim.


Precisava carta, se a imprensa mundial noticiou repetidamente que o Zapatta estava há semanas em greve de fome? Precisava? Por que você não telefonou para seu amigo Fidel e intercedeu pela liberdade do infeliz? 

E o caso mais recente: você pergunta o que seria do Brasil se os bandidos de S. Paulo resolvessem fazer greve de fome para serem libertados. Comparar dissidentes cubanos, cujo "crime" é o de discordar da ditadura castrista, com bandidos e criminosos comuns do Brasil, é uma afronta. É julgar todos os brasileiros como se fossem imbecis. De forma cínica e desumana, o seu governo não votou a favor da condenação, na ONU, do genocida ditador do Sudão, que matou mais de 300.000 compatriotas em Darfur. Governantes que se dizem defensores da democracia, mas que se aliam a ditadores, genocidas e violadores dos direitos humanos, não passam de patifes e pessoas sem caráter. Dizem uma coisa e fazem outra. 


É. Foi uma frase bem infeliz. O que eu acho incoerente é que as mesmas pessoas que se doem pelas vítimas da ditadura cubana são contra a punição dos torturadores da ditadura brasileira.


O Celso Amorim é megalomaníaco. Só isso pode explicar porque ele se recusa a tirar os sapatos para um funcionariozinho da alfândega americana, como o Celso Laffer, ministro de FHC, fez.


Os americanos votaram contra a punição de Israel pelo genocídio do povo palestino. Isso faz dos líderes americanos patifes e pessoas sem caráter? Acho que sim.

7. E o circo promovido com relação a Honduras? Você e seus áulicos Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim envergonham o Brasil. Insistir que quem deu um golpe foram os militares hondurenhos, é de uma desonestidade monumental. A verdade é que o fanfarrão do Zelaya quis violar a Constituição daquele país. No Brasil, os seus capangas seguidamente tentam alterar a Constituição para amordaçar o Legislativo, o Judiciário e a imprensa.

A constituição de Honduras proíbe qualquer proposta de alteração da constituição no que se refere a reeleição. Zelaya não propôs alteração da constituição com este fim. O que Zelaya propôs foi um plebiscito para saber se o povo aprovava a eleição de uma assembléia constituinte para escrever uma nova constituição. Isso não é inconstitucional e não beneficiaria o próprio Zelaya de modo algum. 


O tal plebiscito ocorreria no dia da eleição presidencial. Era fisicamente impossível fazer o plebiscito, apurar o resultado, eleger a assembléia constituinte, redigir uma nova constituição (que poderia ou não aprovar a reeleição) e reeleger o próprio Zelaya TUDO NO MESMO DIA!!! 


Quem comprou a reeleição foi FHC.

8. Por que você não assume que o PT é sócio de traficantes de drogas? Ou o PT não é sócio das FARC na mesma organização narco-terrorista que é o Foro de São Paulo? Desminta que você e Marco Aurélio Garcia assinaram a ata de fundação do Foro de São Paulo, junto com as FARC e outras organizações esquerdistas, comunistas e terroristas, no início dos anos 1990, logo que caiu o Muro de Berlim.

O Foro de São Paulo foi criado com a intenção de unir a américa latina e criar uma alternativa ao neoliberalismo, predominante naquela época. Isso é altamente positivo.


Não há terrorista pior que um neoliberal no poder. O pior ataque terrorista da história matou 3000 pessoas inocentes. Quantas pessoas morreram de fome ou de doenças facilmente curáveis durante os anos de reinado das teorias neoliberais na américa latina?

9. E as mentiras escandalosas sobre o PAC. A farsa foi desmascarada há muito tempo pela oposição e num editorial do Estadão. Não bastasse incluir obras construídas e financiadas por estados, municípios e empresas privadas, agora, conforme denuncia a Folha, dados sobre as obras do PAC são fraudados. Aliás, a dissimulação, a mentira, a calúnia, a injúria e a difamação, são os instrumentos preferidos pela maioria dos petistas para fazer política e atingir seus adversários.

Estadão, Folha de São Paulo, Veja, Rede Globo são os porta-vozes do neoliberalismo. Conhece o Instituto Millenium http://www.imil.org.br/ ? Estão todos lá. Família Marinho, Civitta, Frias etc. O instituto tem duas metas: promover o neoliberalismo e derrubar o lulla, custe o que custar. Inclusive através de mentira, calúnia e difamação. Não acredita? Relembre algumas manchetes: "60 milhões de brasileiros vão contrair o vírus da gripe suína!", "Ficha da Dilma no Dops diz que ela sequestrou Papai Noel!", "Acabou o PCC em São Paulo!"

Veja o que fizeram contra o ex-presidente FHC, sua esposa Da. Ruth, contra o então candidato Serra (quando candidato ao governo de São Paulo), contra o Eduardo Jorge e tantos outros políticos.

O cidadão deve estar se referindo aos episódios dos cartões corporativos e do dossiê dos aloprados.


No caso dos cartões corporativos, o Senador do PSDB Álvaro Dias, no gozo de suas prerrogativas constitucionais, requereu à Casa Civil os dados referentes aos gastos do FHC e da Da. Ruth. A Casa Civil, que é responsável por estas despesas, obedeceu ao requerimento do Senador do PSDB. O Senador do PSDB correu para a revista Veja e acusou a Dilma de preparar um 'dossiê' contra FHC. Hein?


No caso do dossiê dos aloprados, claro que o PT errou feio, mas... qual o conteúdo mesmo do dossiê? Minutos depois que os aloprados foram presos, a ótima bernardes decretou que o dossiê era falso. Como? Até hoje a polícia não mostrou o laudo do dossiê e não investigou seu conteúdo. 


Quando o governador José Serra apresenta uma maquete de uma obra que pretende licitar e construir (uma ponte ligando Santos à Guarujá) você, de forma mentirosa e canalha, diz nas TVs "que já estão inaugurando até maquete"! Que falta de caráter! Que vigarice!

Serra não pretende licitar nem construir ponte alguma. Assim como abandonou a prefeitura para cuidar de seus interesses pessoais, ele já abandonou o estado também. E vai dizer que ele não estava inaugurando a tal maquete?

Nem pessoas comuns escapam incólumes à fúria de calúnias e difamações, quando simplesmente se posicionam contra as bandalheiras de seu governo ou, - que pecado mortal! - não são petistas.

Pessoas comuns, como os aposentados que o FHC chamou de vagabundos?

Explique todas estas canalhices, grande líder mundial. Líder só para gente como você ou desinformados, ou idiotas ou corruptos, que não sabem onde foram cair a partir de 2003: nas mãos de um bando de sindicalistas parasitas, ou oportunistas, guerrilheiros, assaltantes de bancos, comunistas recalcados e corruptos. O leque é bastante amplo para escolher em que categoria cada um se enquadra.

Desinformados, como os jornalistas do Le Monde, El País, Time... Só os jornalistas da Veja são bem informados. Quá, quá, quá. 


Sindicalistas comunistas recalcados criaram 12 MILHÕES de empregos com carteira assinada. Quantos FHC criou?



FHC quebrou o Bamerindus, o Econômico, o Nacional, o Banorte, o Mercantil de Pernambuco...
FHC roubou BANERJ, CREDIREAL, BEMGE, BANDEPE, BANEB, BANESTADO, BANESPA, PARAIBAN, BEG...


Quem é o verdadeiro assaltante de bancos?


Líder para uma maioria absoluta de jornalistas cooptados sabe-se lá por quais motivos e meios.


Os jornalistas do Le Monde, El País, Time são cooptados... Só os jornalistas da Veja são honestos. Nenhum jornalista da Veja foi apanhado recebendo propina do banqueiro condenado para publicar matérias falsas. Quá, quá, quá. 


Você está transformando o Brasil numa republiqueta vagabunda, em vez de um país em que a ética, a honestidade, o respeito à honra das pessoas e o amor à pátria, à verdade e à liberdade sejam os alicerces em que deve se sustentar uma grande Nação. Você está acabando com a dignidade das pessoas. Não basta que as pessoas tenham o que comer. Elas precisam também de um alimento para a sua alma, o seu espírito, para que possam realmente ter uma consciência de civismo, de patriotismo e de nacionalidade. E este alimento é a dignidade moral.

Acertou na mensagem, errou no tempo verbal. O Brasil não está sendo transformado. Foi transformado. Por este e por todos os outros governos anteriores.

Se a comunidade internacional soubesse verdadeiramente o que é o governo Lula, jamais faria o juízo que faz a seu respeito.

A comunidade internacional já superou a síndrome de regina duarte ("Ai, estou com medo de comunista! Os comunistas estão chegando!"). O que as elites não entendem é que milhões de brasileiros saíram da miséria, conseguiram emprego, têm uma vida melhor por causa da ajuda do Estado forte e presente.


A comunidade internacional entendeu que pessoas miseráveis não consomem, sem consumidores as empresas não vendem, sem faturamento as empresas não geram emprego, sem emprego as pessoas ficam mais miseráveis. É ilusão ficar de braços cruzados esperando que a iniciativa privada resolva esse problema automagicamente porque capitalismo não funciona sem consumidores. É preciso intervenção do Estado para quebrar este ciclo e fazer a roda do capitalismo girar.


Pena que as elites brasileiras confundam isso com comunismo.

Se Deus quiser, o povo brasileiro se dará conta do embuste que é o seu governo e dispensará para sempre esta corja que o cerca e que hoje está no poder. A não ser que a maioria seja de desinformados, idiotas, ignorantes ou corruptos.

Deixa ver se eu entendi, 80% da população brasileira, mais todos os líderes mundiais, mais todos os jornalistas dos principais veículos do planeta são desinformados, idiotas, ignorantes ou corruptos. 


Só são informados, cultos e honestos os jornalistas da Veja e as viúvas do neoliberalismo. Ah, tá.

Sem nenhum respeito e admiração.

Delmar Philippsen

Esse aqui deve ser a versão brasileira do Joe, the Plumber, que os republicanos (viúvas do neoliberalismo lá nos states) inventaram na campanha presidencial.