sábado, 29 de maio de 2010

Observatório da Imprensa: A Globo e a Proconsult

Por Luiz Egypto em 6/7/2004
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Nas eleições de 22 anos atrás, os votos eram dados em cédulas de papel. No pleito de 1982, o processo de contagem previa que os votos seriam apurados nas próprias mesas coletoras e, dali, os resultados parciais seguiriam para a totalização nas zonas eleitorais – no caso do Rio, a totalização geral era de responsabilidade da empresa Proconsult, que prometia agilidade e confiabilidade de resultados num tempo em que ainda havia quem denominasse os computadores de "cérebros eletrônicos".

Eleição convocada, campanha feita, votos depositados nas urnas – e teve início a maracutaia. O esquema da fraude deveria funcionar na etapa de totalização final dos votos, quando, em função de um cognominado "diferencial delta", os programas instalados nos computadores da empresa Proconsult, contratada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio para o serviço, subtrairiam uma determinada porcentagem de votos dados a Brizola transformando-os em votos nulos, ou promoveriam a transferência de sufrágios em branco para a conta do então candidato governista, Moreira Franco.
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Fonte: http://observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=284MEM001

Cuidado com a urna eletrônica. A urna não é segura e não tem voto impresso para recontagem. Onde andará o matemático Oswald de Souza?

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