segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Carta aberta aos separatistas de São Paulo

Quem toma decisões com base em informações falsas, certamente vai tomar decisões erradas.

Tem certeza de que tudo o que você sabe é real? Tem certeza de que você pode confiar cegamente nas suas fontes de informação? Você nunca questionou a qualidade da informação que recebe? Será que existe uma outra opinião, outra linha de pensamento?

Quando um pretenso jornalista afirma que o governo X é "o mais corrupto de todos os tempos", ele não teria que apresentar fatos e números que corroborem esta opinião? Ele não teria que fazer um estudo comparativo entre o governo X os antecessores? Quando um jornal afirma que os programas assistenciais são uma escola de vadiagem, não deveria mostrar o resultado de programas que 'ensinam a pescar', como foi o caso das frentes de trabalho do governo Sarney? Quando um veículo de informação afirma que o Brasil deveria se afastar de Irã, Cuba e Venezuela porque não respeitam os princípios democráticos, não deveria demonstrar também como funciona a democracia em países amigos, como Arábia Saudita e China?

Hoje temos à nossa disposição uma fonte inesgotável de informação. Não somos mais prisioneiros da oligarquia que controla a imprensa. Jornal Nacional, Veja, Estadão, Folha, não têm mais o monopólio da informação. Leiam, informem-se, procurem os fatos diretamente na fonte. IBGE, FGV, ONU e até jornais estrangeiros oferecem informações mais dignas de confiança.

Este blog está cheio de exemplos em que a imprensa omite ou suaviza os crimes da oposição, enquanto exagera ou até inventa crimes para imputar à situação.

Mas, se desejar, continue como os homens do mito da caverna de Platão, que enxergam somente sombras projetadas (pelas redes globos da vida) e se recusam a olhar para o mundo real. Permaneça vítima dessa campanha de medo, incerteza e dúvida. Continue destilando ódio contra nordestinos. Continue praticando xenofobia, homofobia e até ginefobia (isso é aversão a mulher, como no caso da Uniban x Geisy). A escolha é sua.

Não se surpreenda se algum dia o Brasil desejar se separar de São Paulo.

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